“… Em uma nota pessoal, um amigo me desafiou há alguns anos a identificar o pianista em uma gravação muito querida. O que eu ouvi foi uma fusão perfeita de dons: liberdade e elasticidade, um rubato inteiramente pessoal, mas nunca obstrutivo, e uma magia sedutora que era difícil de identificar, mas que era obcecante e imaculada. Eu arrisquei algumas possibilidades, antes de me decidir por Nelson Freire. Era, de fato, Nelson Freire, e a gravação, feita ao vivo de um recital no Centro Cultural Gusman em Miami em 1984, continua a ser um item inestimável de colecionador… “